Mais uma vez, o troca-troca partidário que se observa em todas as legendas, com prazo a vencer amanhã, ratifica o que todo mundo está caduco de saber: há muito, não se faz mais política por idealismo. Também quem se habilita a disputar um mandato não tem compromisso com os princípios básicos do partido.
Hoje, o que prevalece é o salve-se quem puder, ou seja, os políticos querem garantir os seus mandatos, seja qual for o partido. O que está em jogo não são as bandeiras partidárias, mas uma cauda robusta para assegurar o mandato. Ciro Coelho, que veio da Arena e militou a vida inteira na direita, virou socialista.
Por qual razão? Simples: fez e refez as contas, se convenceu de que não se reelegeria no DEM e aceitou o convite do governador para ingressar no PSB, partido, aliás, que aceitou, igualmente, os deputados Sebastião Rufino, filhote da Arena, e Raimundo Pimentel, que mostrou no exercício do mandato que não tem vocação para oposição.
É governista desde quando estava na barriga da mãe. A política virou um samba do crioulo doido e uma janela para os oportunistas. O jogador Romário, depois de fazer fortuna no futebol, se filiou também ao PSB para tentar um mandato de deputado federal. Encontrou o seu novo balcão de negócios!
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
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