terça-feira, 12 de maio de 2009

banda larga por wimax e rede e elétrica

São Paulo – Usuários envolvidos nos testes de banda larga por WiMax e rede elétrica contam ao IDG Now! como funcionam os sistemas na prática.Não é só através das tradicionais tecnologias ADSL e cabo que paulistanos selecionados navegam pela internet.

Por meio de testes fechados, alguns usuários podem pagar contas, baixar músicas e escrever seus blogs por meio de duas tecnologias ainda fora do mercado brasileiro de acesso: o WiMax e a banda larga pela rede elétrica, conhecida tecnicamente como Power Line Communications (PLC).

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O primeiro, realizado pela Telefônica nos bairros de Pinheiros e dos Jardins da capital paulista, testa as redes de troca de dados que prometem, quando lançadas oficialmente, cobrir cidades inteiras com banda larga.


Já disponível comercialmente nos Estados Unidos e na Ásia, o WiMax pode distribuir sinal de banda larga com velocidade de até 70 Mbps por grandes áreas metropolitanas - uma antena de WiMax alcança até 50 quilômetros, embora quanto mais longe o sinal, menor a velocidade.

No Brasil, o sistema está não apenas com sua regulamentação parada desde 2006 pela briga entre Ministério das Comunicações e Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), mas também vendo as redes 3G se popularizarem entre brasileiros como opção de banda larga móvel.

O segundo, promovido pela AES Eletropaulo Telecom, testa a viabilidade técnica de emitir o sinal de banda larga pela rede elétrica de 150 lares espalhados por São Paulo, explorando a resolução emitida pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que aprova o sistema.


Conhecida tecnicamente como Power Line Communications (PLC) ou Broadband over Power Lines (BPL), a conexão pela rede elétrica usa a fiação já existente da casa para que o sinal da banda larga chegue a todos os cômodos sem custos de infra-estrutura adicionais.

O único gasto por parte do usuário é um modem que, conectado à tomada, oferece uma saída Ethernet para desktops e laptops. A recente regulamentação pela Anatel se traduz em ainda poucos detalhes por parte de operadoras sobre previsão de quando ou por quanto o serviço estará disponível.


O IDG Now! conversou com dois dos paulistanos escolhidos pelas empresas para testar a conexão tanto por WiMax como pela rede elétrica para explicar o que outros usuários podem esperar das novas tecnologias quando houver planos disponíveis no mercado.

WiMax
Durante quatro meses, o analista de sistemas Rubens Gonçalvez teve dois planos de banda larga à sua disposição, seja em casa ou no trabalho.

Entre dezembro de 2008 e a segunda quinzena de abril, Gonçalvez fez parte dos testes realizados pela Telefônica de um serviço de banda larga por WiMax. Simultaneamente, manteve sua assinatura de uma conexão de 2 Megabits por segundo (Mbps) do Virtua, da Net.

Ambos guardam uma semelhança fundamental entre si. “O WiMax foi muito bem (durantes os testes). Funcionou sempre na mesma proporção do plano de 2 Mbps do Virtua. Em alguns momentos, era mais rápido, como quando eu baixava (documentos) direto de grandes empresas”, relata.

No bairro de Pinheiros, onde mora, Gonçalves afirma ter navegado em uma velocidade superior aos 2 Mbps anunciados pela Telefônica como máximo atingido por cada usuário envolvido no teste.

Além de Pinheiros, foram instaladas antenas no bairro do Butantã e na região da Rua Bela Cintra, em Cerqueira César. A operadora prevê testes também, junto à Motorola e à Intel, nas cidades do Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre.

Como seu trabalho é próximo de sua casa, o analista costumava levar o modem, emprestado gratuitamente pela operadora, para sua empresa própria de recondicionamento de cartuchos de impressoras.

Atividades envolvendo lazer, como troca de mensagens por comunicadores instantâneos ou download de filmes, ou trabalho, como uso de serviços bancários e contatos com clientes, transcorreram normalmente durante o período de testes, diz ele.

“Não achei nada ruim (nos testes). O sistema era bastante simples: era só plugar (o modem) no PC e não houve necessidade de suporte aqui em nenhum momento”, relata, citando ainda a praticidade de não depender de cabos dentro de casa ou no escritório

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