terça-feira, 24 de abril de 2012

NINGUÉM ESCAPA DA CRISE

Fome não é um conceito geralmente associado a países ricos europeus, mas a economia holandesa está em recessão e o índice de desemprego chegou a 6%, o índice mais alto em seis anos. Durante o auge da crise financeira internacional, a Holanda parecia estar lidando relativamente bem com os problemas econômicos. Mas, agora, depois da queda do governo do primeiro-ministro Mark Rutte por discordâncias sobre cortes no orçamento, os sinais dos efeitos da crise ficam cada vez mais claros no país.Uma em cada seis famílias tem dificuldades em pagar a conta do supermercado. Diante disso, muitos holandeses vêm usando soluções criativas para driblar a crise, como vender o que sobra da comida feita em casa ou frequentar bares onde se pode levar a própria refeição. Em Amsterdã, uma das soluções é se juntar às filas em frente a um dos cinco "bancos de alimentos" da cidade, onde voluntários organizam doações para quem precisa. A situação chega a tal ponto que os desempregados dizem que os 40 euros (R$ 100) por semana que recebem do governo não são suficientes para alimentar a família. Segundo eles, sem as doações, eles seriam forçados a roubar.

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