Depois que retratei, ontem, o péssimo estado das estradas no Pajeú, sugerindo que o governador Eduardo Campos cumpra agenda por lá de carro e não de avião, para conferir a buraqueira infernal, o poeta Diomedes Mariano, o Dió, de Afogados da Ingazeira, enviou ao blog versos de sua autoria protestando contra a situação e retratando a indignação da população. Confira abaixo:
Trafegar pelo sertão/ Está se tornando impossivel/ Causa afronta ao cidadão/ Já que o descaso é visível/ Sem melhorias as estradas/ Estão tão esburacadas/ Que chegam a causar espanto/ O povo comenta aflito/ Nem tábua de pirulito/ Tem buraco desse tanto/
Não tem carro que suporte/ Já que tem buraco a bessa/ Todo dia tem transporte/ Trocando pneu e peça/ Os acidentes constantes/ Deixam em pânico os viajantes/ Que já circulam sem paz/ Tanta falta de respeito/ Ou o Governo dá jeito/ Ou ninguém viaja mais.
De Sertânia a São José/ Dali pra Serra Talhada/ Ou você viaja a pé/ Ou está sujeito a cilada/ Gritemos enquanto é hora/ Porque como está agora/ Não pode continuar/ O sertão tem esperança/ De que haja uma mudança/ E com conforto e segurança/ Possa o povo viajar'.
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