Num ano em que tantas puladas de cerca foram escancaradas, falar de fidelidade e amor eterno pode ser considerado uma esquisitice. Esta semana um casal de idosos, ela com 76 e ele com 79 anos, juntos há sessenta anos, foram citados como exemplo de casamento perfeito e felicidade conjugal. Os dois viviam juntos numa casa de repouso numa cidade americana e assistiam TV diariamente de mãos dadas num sofá da clínica.
Na última sexta-feira, a enfermeira que tomava conta deles os encontrou sentados, lado a lado, em frente à TV. Estavam mortos. Ela acredita que a mulher tenha morrido primeiro e o marido, ao perceber, não suportou a dor da perda e morreu em seguida. A hipótese de suicídio foi descartada, apesar das quatro filhas do casal contarem que ambos tinham medo de morrer primeiro, deixando o outro abandonado e triste. Os médicos constataram que a morte do casal foi natural. O coração deles simplesmente parou, disseram eles. Os dois morreram sem sofrimento físico. Sem dúvida, um amor que não se encontra mais hoje em dia.
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
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