segunda-feira, 17 de maio de 2010

Nilmar chega e avisa que vai brigar para ser titular do Brasil na Copa do Mundo

Na última semana, depois da divulgação da lista de Dunga com os 23 jogadores que ele pretende levar à África do Sul, Nilmar teria dito que “Luis Fabiano e Robinho eram os titulares” e ele esperaria uma oportunidade. Mas, ao retornar para o Brasil neste domingo, o atacante do Villareal avisou: ele está na luta.

“Estou entre os quatro e os quatro querem jogar. Vou brigar para ter uma chance”, disse. Nilmar quando viajava para Bandeirantes, no Paraná, onde mora a família. Ele fica por lá até se apresentar ao selecionado brasileiro no Centro de Treinamento do Atlético Paranaense, na próxima quinta-feira.

O jogador enumera o que tem em seu favor nesta disputa: 1) nos últimos cinco jogos do Brasil, ele marcou cinco gols (“está bom demais”), 2) está preparado fisicamente (“melhor impossível”) e 3) está disposto ao sacrifício exigido por Dunga (“é Copa do Mundo, não tem nem o que pensar”).

Nilmar acha que já mostrou como pode colaborar com o time brasileiro. “Os jogos em que joguei, acho que tive boas atuações. Fiz gols, participei e treinei com empenho”, afirmou. No entanto, ele só se sentiu aliviado depois de ver que estava entre os 23 convocados. “Achei que seria chamado pelos gols que marquei. Mas você nunca tem certeza”, falou.

Ainda mais, depois de acompanhar pela internet, de ver que Neymar – do Santos – passou a ser favorito da mídia para uma das vagas no ataque. “Tem sempre um risco. Por isso fui prudente. Até para que a decepção não fosse grande. Mas o Dunga reconheceu o que fiz pela seleção”.

Nilmar está preocupado com o jogo de estréia do Brasil no Mundial. “Não conheço a Coréia do Norte tanto assim. Fica aquela coisa de todo mundo achar que vai ser fácil, mas é uma estréia na Copa do Mundo e sempre se começa mais tenso”, avaliou.

Ele considera o grupo G, do Brasil, “muito complicado”. Conhece alguns jogadores da Costa do Marfim que atuam no futebol espanhol (“eles têm muita força”) e sabe do risco de enfrentar Portugal (“os jogadores deles estão em grandes clubes da Europa”).

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