sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Armando Monteiro Neto critica ataques a Humberto


Aumentando o coro de comemorações da base aliada em torno do pedido de absolvição, feito pelo Ministério Público Federal, do secretário estadual das Cidades, Humberto Costa (PT), o presidente estadual do PTB e deputado federal, Armando Monteiro, cobrou esclarecimentos sobre a motivação real do que classificou como "armação" contra Costa.

Então candidato a governador de Pernambuco, em 2006, o petista, que liderava as pesquisas de intenção de voto, foi indiciado na investigação do escândalo conhecido como Máfia dos Vampiros, dez dias antes do pleito.

"Assistir àquela campanha difamatória, àquela armação que produziram às vésperas da eleição, foi algo muito estranho que o cidadão brasileiro deveria cobrar um amplo esclarecimento", declarou o deputado, em entrevista à Rádio Olinda FM, nesta sexta-feira (26).

"Como dez dias antes da eleição se convoca uma coletiva, oferece uma denúncia, sem nenhuma consistência, sem estar amparado em fatos, e com isso muda inteiramente o quadro de uma eleição? Eu me pergunto: Isso não será esclarecido? Tem que ser esclarecido", cobrou Armando Monteiro.

Durante a entrevista, Armando Monteiro aproveitou para pregar a formação de uma chapa para as eleições deste ano que contemple ao máximo os partidos que integram a base aliada. "Eu defendo uma chapa de caráter pluripartidário. Devem estar representados todos os partidos que formam a aliança ou pelo menos uma presença expressiva", disse.

Quanto à disputa majoritária, Armando Monteiro demonstrou certeza ao afirmar que uma das vagas da base para o Senado será do PT. "É evidente que o PT, pela sua força, pela sua expressão, pelo que representa em Pernambuco, faz jus a um desses lugares na chapa majoritária. Como excluir o PT? Não há como imaginar a exclusão do PT. Uma vaga ao Senado será do Partido dos Trabalhadores. É um imperativo de bom senso e, mais do que isso, é uma compreensão do que representa o processo político", declarou.

Sem apontar nenhum nome petista específico para a disputa, o deputado federal completou: "Dentro do PT há uma disputa, quem sou eu, de fora do partido, para dizer que deve ser fulano. Todos os nomes colocados são portadores de credenciais indiscutíveis".

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