quarta-feira, 26 de junho de 2013
domingo, 23 de junho de 2013
sábado, 15 de junho de 2013
domingo, 9 de junho de 2013
1 trilhão de dólares é
Neste final de semana, os governos do mundo vão discutir sobre a possibilidade de tapar um buraco gigantesco de 1 trilhão de dólares anuais em evasão de impostos por grandes empresas. É dinheiro suficiente para acabar com a pobreza, colocar todas as crianças do mundo em escolas e duplicar os investimentos em tecnologias verdes! A maioria dos governos quer que as multinacionais poderosas paguem estes impostos, mas os EUA e o Canadá estão em cima do muro. Para conseguirmos um acordo, precisamos garantir que eles sintam a nossa pressão.
1 trilhão de dólares é mais do que todos os países do mundo gastam com forças armadas. É um valor maior que o orçamento de 176 nações. São 1.000 dólares para cada família que habita neste planeta. E, acreditem ou não, é a quantidade de dinheiro que as maiores empresas e as pessoas mais ricas do mundo sonegam anualmente.
Não há o que discutir! Para aumentar nossas finanças públicas em uma era de cortes dolorosos e dívidas, tudo o que precisamos fazer é garantir que todos paguem seus devidos impostos. Mas grandes empresas dos EUA estão fazendo um forte lobby para proteger suas práticas suspeitas. Uma enorme campanha pública vai ajudar a identificar e responsabilizar Obama e Harper, primeiro ministro canadense, que consideram se aliar com a corrupção ao invés de dar esse gigante passo para o avanço do planeta. Vamos unir 1 milhão de vozes -- então a Avaaz entregará nosso apelo aos líderes de governo e à imprensa presente no local das negociações:
1 trilhão de dólares é mais do que todos os países do mundo gastam com forças armadas. É um valor maior que o orçamento de 176 nações. São 1.000 dólares para cada família que habita neste planeta. E, acreditem ou não, é a quantidade de dinheiro que as maiores empresas e as pessoas mais ricas do mundo sonegam anualmente.
Não há o que discutir! Para aumentar nossas finanças públicas em uma era de cortes dolorosos e dívidas, tudo o que precisamos fazer é garantir que todos paguem seus devidos impostos. Mas grandes empresas dos EUA estão fazendo um forte lobby para proteger suas práticas suspeitas. Uma enorme campanha pública vai ajudar a identificar e responsabilizar Obama e Harper, primeiro ministro canadense, que consideram se aliar com a corrupção ao invés de dar esse gigante passo para o avanço do planeta. Vamos unir 1 milhão de vozes -- então a Avaaz entregará nosso apelo aos líderes de governo e à imprensa presente no local das negociações:
sábado, 8 de junho de 2013
Governador Eduardo Campos critica criação de novos municípios
O governador de Pernambuco, presidente nacional do PSB e pré-candidato à presidência da República, Eduardo Campos, criticou, em entrevista ao jornal O Globo, a criação de novos municípios no país.
Eduardo disse que o debate sobre o tema é arriscado em época de eleição.
O jornal diz ainda que para Eduardo Campos, “todo cuidado é pouco” para evitar a proliferação de novas cidades porque a iniciativa que pode significar “só aumento de gastos” e “até mesmo redução de políticas públicas na vida de pessoas que precisam”.
Eduardo disse que o debate sobre o tema é arriscado em época de eleição.
“Um debate como esse não pode ter aproximação com o período eleitoral. Se houver coincidência, pode valer o olhar eleitoreiro e não o de responsabilidade com as populações desses lugares. Ouço dizer que muitos lugares, sem a menor condição, vão virar municípios.
Fico
completamente apavorado quando ouço falar nisso. Muitos não têm a menor condição”, disse o governado de Pernambuco, estado que mandou caravanas para acompanhar a votação da PLP 416, em Brasília.O jornal diz ainda que para Eduardo Campos, “todo cuidado é pouco” para evitar a proliferação de novas cidades porque a iniciativa que pode significar “só aumento de gastos” e “até mesmo redução de políticas públicas na vida de pessoas que precisam”.
IMAGINANACOPA
Por Luiza Piccoli,
“A arte na rua tem um poder de transformação social incrível, maior do que a gente pensa” – Mundano no TEDxVer-o-Peso
Thiago Mundano é artiativista de São Paulo. Viu na arte de rua, feita de forma livre e independente – “graffiti papo reto”, como ele próprio diz –, uma forma de expor o que pensa e ter a chance de incomodar as pessoas, fazendo-as sair da inércia e abrir a cabeça para o mundo à sua volta e para o coletivo.
A ideia de pintar as carroças surgiu naturalmente. Muitas vezes, Mundano estava fazendo sua arte pelas ruas de São Paulo e cruzava com os catadores. “Posso pintar sua carroça?”. Vendo que isso fazia muito bem para a autoestima dos catadores, passou a criar mais, viu que não bastava apenas colorir as carroças. Foi assim que surgiram as frases, representando a voz do próprio catador, que, na maioria das vezes, é marginalizado e ignorado pela sociedade. Em 5 anos, Mundano pintou mais de 150 carroças em diferentes cidades do Brasil e do mundo (Buenos Aires, Nova York e Santiago são algumas delas).
O objetivo do Pimp My Carroça é tirar os catadores da invisibilidade através da arte e mostrar para as pessoas a presença e a importância deles e do trabalho que fazem: só em São Paulo, os mais de 20.000 catadores são responsáveis por coletar 90% de todo o lixo reciclável da cidade. Onde a população enxerga resíduo, estes trabalhadores enxergam fonte de renda e oportunidade de uma vida melhor para eles e suas famílias.
“Meu objetivo é que os “carroceiros” (catadores de papel) sejam olhados pela sociedade como profissionais da reciclagem e sejam respeitados pelo árduo trabalho, porque eu vejo muito engravatado olhando torto e socando a buzina pra eles saírem da frente e chamando eles de vagabundos, quando eles estão reciclando o lixo que eles mesmos nem produzem” – Mundano.
No projeto, as carroças são totalmente renovadas: passam por uma reforma estrutural, por um reforço nos itens de segurança, e por uma transformação no visual por meio da arte de grafite e uma mensagem que represente o catador. As frases são concisas e diretas, condição essencial para sua legibilidade em meio à profusão de informações e à velocidade com que circulamos pela cidade, e o papel fundamental é impactar quem quer que as leia.
Pela mobilização na internet e redes sociais, Mundano viu o movimento começar a ganhar cada vez mais força. Foi dessa forma que, em 2012, o Pimp My Carroça realizou edições em São Paulo e no Rio de Janeiro, financiadas de forma colaborativa na internet. Hoje, o movimento possui mais de 3500 parceiros, sendo esses doadores via Catarse, apoiadores diretos, empresas que cederam serviços, voluntários, comunicadores, artistas e grafiteiros, além da própria equipe, que não parou de fazer ações durante o ano todo no intuito de expandir ainda mais as potencialidades da iniciativa que cresce a cada dia.
O documentário oficial das duas edições do Pimp My Carroça está disponível online:http://vimeo.com/46827769
E não para mesmo. O movimento Pimp Nosso Ecoponto – transformação do Ecoponto Astarte, em São Paulo – já foi realizado e, em breve, novas iniciativas virão por aí, como o Pimp Nossa Cooperativa e Pimp Nossa Cooperativa.
imaginanacopa
por Andressa de Rosso,
“Em 1986, com a criação da Estação Ecológica da Juréia Itatins, algo em torno de quatrocentas famílias foram expulsas das terras que habitavam a mais de trezentos e cinquenta anos, e forçadas a reinventar suas vidas nas periferias das cidades. Com isso, o envolvimento dos jovens dessas famílias com as drogas e o crime acabou se tornando algo muito comum nesse período.
Quando me explicaram isso eu lembrei da primeira vez que ouvi a palavra “caiçara”. Eu perguntei o que queria dizer e me responderam “ah, é tipo um trombadinha invocado que mora na praia, fica de olho neles!”. E agora para mim tudo se encaixou!
Depois de anos (mas antes tarde do que nunca!), aí vai um novo e correto significado:
Caiçara: “é uma palavra de origem tupi que refere-se aos habitantes das zonas litorâneas. Inicialmente designava apenas a indivíduos que viviam da pesca de subsistência. Mais tarde, o termo caiçara veio designar diversos itens de cunho cultural no litoral brasileiro, mais precisamente no sul e sudeste. (…) As comunidades caiçaras nasceram a partir (…) da miscigenação de brancos (…) grupos indígenas[Tupinanbás] (…) e de negros” (http://pt.wikipedia.org/wiki/Caiçara)
Em 1993, sete anos depois dessas comunidades terem sido expulsas, as famílias vítimas da desapropriação começaram a se organizar e fundaram a Associação dos Jovens da Juréia. Inicialmente tinham como objetivo juntar e engajar os jovens em pró da luta pelos seus direitos de permanecer na Juréia, mas com o tempo a Associação foi se transformando e expandindo suas atividades, como a disseminação da cultura caiçara através do Fandango (já que a associação começou com um grupo de fandangueiros!) que é uma música/dança típica caiçara.
Achei muito incrível a maneira como essas atividades foram se remontando, porque começaram com essa luta política e se transformaram em maneiras da comunidade se ajudar na reconstrução da nova vida que todas essas famílias tiveram que passar. O Fandango que a principio era uma atividade de diversão e mantimento das tradições, acabou se tornando também uma maneira de disciplinar, dar foco aos jovens e dessa forma, mante-los longe das drogas e do crime.
E outra dessas atividade é também a geração de renda para a comunidade através do artesanato. Desde que saíram da Juréia, essas famílias, que estavam acostumados a viver de caça, pesca e dos próprios conhecimentos medicinais, não sabiam como criar suas famílias no contexto das cidades, e claro não sabiam como iriam ganhar dinheiro. Assim começaram a se especializar e vender artesanato, tal qual não consideram parte de sua cultura, mas sim um meio de sobrevivência.
Hoje, depois de uma campanha bem sucedida para arrecadação de fundos em um site de financiamento coletivo (ou vaquinha online), a sede da Associação dos Jovens da Juréia está em construção, e abriga espaços como uma cozinha caiçara, o salão de Fandango e a marcenaria para artesanatos. Tudo isso visando dar apoio e incentivando jovens da comunidade a cuidarem de sua cultura e serem pessoas melhores sempre.
Parabéns pela iniciativa e as incansáveis lutas! Amei ver tudo isso bem de pertinho! “
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