segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Eduardo Campos desconversa sobre eleição presidencial de 2014

Eduardo Campos em entrevista no início do mêsTido por setores do PT como potencial adversário da presidente Dilma Rousseff nas eleições de 2014, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), voltou a dizer nesta segunda-feira que não irá antecipar o debate sucessório e ressaltou a fidelidade de seu partido para com o Palácio do Planalto. Campos disse ainda que, apesar do apoio a Fernando Haddad (PT) na capital paulista, o PSB deve seguir na base de apoio a Geraldo Alckmin no Estado de São Paulo. Cresce a pulverização do poder nas grandes cidades A entrevista de Campos foi interrompida por um telefonema de Dilma, que o convidou para uma reunião em Brasília nos próximos dias. "Ela pediu para eu ser muito discreto com vocês", afirmou o governador, que não quis revelar o teor da conversa. Disse apenas que a presidente o parabenizou pelo resultado do PSB nas eleições municipais. Para o Brasil, quanto mais a gente deixar 2014 para 2014 será melhor. "O Brasil estando bem em 2014 é melhor para todos que fazem política", desconversou Campos, ao ser questionado sobre suas pretensões presidenciais. O governador reafirmou apenas o compromisso de seguir ajudando o governo federal. Ao tomar conhecimento de críticas vindas do PT, de que o PSB teria feito corpo mole na campanha de Haddad, Campos disse ter sido procurado pelo prefeito eleito de São Paulo, que o agradeceu pelo apoio. "Prefiro ficar com a palavra do Haddad, de agradecimento. Também conversei no sábado com o presidente Lula, que ressaltou a importância do nosso apoio", disse Campos, antes de rechaçar, mais uma vez, um estremecimento com o ex-presidente. "Uma relação de tantos anos, de momentos bonitos, de momentos duros, não vai ficar ao sabor do disse-me-disse. Lula e eu temos maturidade para colocar cada coisa em seu lugar", completou.

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