sexta-feira, 24 de junho de 2011
ALÉRGICO À ELETRICIDADE
Parece mentira, mas o sueco Per Segerbäck, de 54 anos e ex-engenheiro da Ericsson, passa mal só de ficar perto de um celular, TV ou qualquer outro aparelho eletrônico. A rotina dele há 11 anos é esta. Todo fim de tarde, ele liga o rádio, movido a baterias velhas, para ouvir a previsão do tempo — algo essencial já que mora numa reserva ecológica e precisa se proteger do frio intenso durante boa parte do ano.
Em sua cabana de madeira, a 120 quilômetros da capital Estocolmo, não há microondas, televisão ou celular. Câmera digital não faz parte de seus bens e nem passa por sua cabeça comprar um iPad. Mas não pense que Segerbäck faz isso para ser diferente ou chamar a atenção , é que na verdade ele diz ter alergia a ondas eletromagnéticas.
Como até agora os médicos não conseguiram identificar o tipo de doença que acomete o sueco , ele optou por viver como um ermitão, completamente isolado do mundo. Para se ter uma idéia da gravidade do problema, todos os equipamentos que precisam de energia elétrica, como geladeira, freezer, computador e telefone, são mantidos em duas cabanas separadas da que ele vive.
Esses equipamentos são conectados a uma corrente elétrica que precisa ser desligada quando Segerbäck entra no ambiente. Para iluminar sua casa, ele usa velas e uma lâmpada abastecida por bateria. Se não tomar todos esses cuidados, sente dores de cabeça, tontura e náuseas e esses são apenas alguns dos sintomas mais leves dos quais ele se queixa. Já pensou que situação?
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